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Ciudad Del Este não vai mais fechar!

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Após reuniões que aconteceram durante esta semana, foi assinada na data de hoje 20, ata de acordo entre setores, público e privado que atuam na Municipalidade de Ciudad Del Este, Departamento de Alto Paraná, para garantir que manifestações políticas não sejam mais realizadas na zona primária do microcentro de Ciudad Del Este. 

De acordo com a ata assinada, caso manifestantes tentem novamente impedir o acesso à Ponte Internacional da Amizade, que liga Foz do Iguaçu a Ciudad Del Este, ou tomem qualquer atitude para obrigar as lojas do microcentro a baixarem suas portas, a Polícia Nacional e o Ministério Público agirão e tomarão as medidas previstas na Constituição Nacional para garantir o trânsito livre e o direito ao trabalho.

 

As manifestações contra o atual presidente, Mário Abdo Benitez, e os acordos da Itaipu, firmados entre Ande e Eletrobras, vem ocorrendo com certa frequência nos últimos meses, causando transtornos a turistas estrangeiros e muito prejuízo aos lojistas que mantém negócios no microcentro. 

A última manifestação, ocorrida no último dia 14, provocou o fechamento do comércio e da Ruta 7, via de acesso à Ponte Internacional da Amizade, além de danos em automóveis e caminhões que aguardavam a liberação da pista.

Prefeito de Ciudad Del Este, Miguel Prieto, durante assinatura da Ata.

Durante a assinatura da ata, o prefeito de Ciudad Del Este, Miguel Prieto, afirmou que o acordo responde a uma reivindicação social. “Como prefeito, tenho que ouvir as reivindicações de todos, aqui estão muitos sindicatos organizados que pedem paz e que pedem para trabalhar acima de tudo. Eu sou a favor de protestos e demandas sociais, mas isso não tem que restringir os direitos das outras pessoas que querem trabalhar livremente ”, acrescentou.

Após a última manifestação, em carta aberta divulgada na mídia local, Câmara de Empresários, Convention & Visitors Bureau, Associação de Hotéis de Alto Paraná, Associação de Postos de Serviço de Alto Paraná e Associação Rural de Alto Paraná, manifestaram às autoridades locais e nacionais  a “profunda preocupação” com o futuro do destino turístico e de compras, que vem tendo sua imagem desgastada com os permanentes fechamentos de rodovias e das casas comerciais, provocados por seguidas manifestações e protestos.

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