A cesta básica teve aumento de 1,7% em julho, segundo o Índice de Preços ao Consumidor de Foz do Iguaçu (IPC-Foz), calculado pelo Centro de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Cepecon), da Unila. O principal fator de alta foi o frio, determinante para a redução da oferta de hortifrútis.
Entre os itens que pesaram mais na composição da cesta básica estão os tubérculos, raízes e legumes, com aumento de 10,7%; as frutas, com aumento de 8,7%; e os itens de higiene pessoal, que ficaram 5,1% mais caros.
A redução no preço da batata, de 9,59%, foi insuficiente para segurar o grupo, que teve como vilões a cebola, com alta de 28,5%; e o tomate, que teve aumento de 13,3%. Entre as frutas, o mamão foi o que registrou maior alta, de 32%. Também merecem destaque os aumentos da banana-caturra e banana-maçã, de 13,6% e 17,8%, respectivamente. A principal causa foi a queda da oferta devido ao período de frio, principalmente na região do Vale do Ribeira (SP).
O preço das carnes, em geral, manteve-se praticamente inalterado – pequeno aumento de 0,17%. No grupo, merecem destaque o patinho (alta de 6,3%), a carne suína (4,6%) e a alcatra (3,8%). Em compensação, o preço da costela teve redução de 5,8% e o da paleta, 2,4%. O preço do frango inteiro aumentou 4,9% e os ovos estão 1,5% mais caros.
No subitem leite e derivados, destaca-se a redução no preço do leite UHT, em 2,5%. Em contrapartida, o leite em pó aumentou 5,4% e iogurte e bebidas lácteas, 8,3%. Os cereais e leguminosas apresentaram uma redução de 0,7%, principalmente pela queda de 18,1% no preço do feijão-carioca. Entre os produtos de higiene pessoal, a maior variação positiva foi no preço do papel higiênico, em cerca de 7,5%.
O boletim completo com a variação de preços da cesta básica está disponível em http://cepecon.com.