A Diretoria Executiva de Itaipu, reunida nesta segunda-feira, 17, decidiu suspender o reajuste das taxas de ocupação dos imóveis da Vila A (hoje, Bairro Itaipu 1), em Foz do Iguaçu, e também as desocupações das moradias, até que seja feita uma reavaliação de ambas as medidas.
O reajuste, proposto por uma empresa especializada para atender a uma resolução da gestão anterior de Itaipu, seria pelos valores de mercado. Mas a atual diretoria considerou que a medida traria impacto em curto prazo para os ocupantes dos imóveis cedidos e decidiu reavaliar o processo.
Ainda na reunião, foi decidido, também, que o grupo de trabalho responsável pela desmobilização dos imóveis dos conjuntos habitacionais A e B passará a ser coordenado por um representante da Diretoria Geral Brasileira, bem como terá suas atribuições revistas.
A partir dessa data, o grupo de trabalho terá, por determinação da Diretoria Geral Brasileira, o prazo de 60 dias para apresentar propostas alternativas à cessão de imóveis e à desmobilização dos dois conjuntos habitacionais.
Na semana passada, a Itaipu já havia tranquilizado os moradores das casas cedidas, informando que o processo seria revisado levando em consideração o bem-estar de todos.
A usina mantém 1.006 casas na Vila A, hoje ocupadas por funcionários públicos, na maioria, que pagam uma taxa média de R$ 500. Itaipu não tem interesse de manter esses imóveis em seu patrimônio e, por isso, colocará as moradias à disposição da sociedade. A forma de isso ser feito também será estudada pelo grupo de trabalho.