O Complexo “Foz do Iguaçu Park Show” aderiu ao “Outubro Rosa”. Durante todo o mês, as turistas que visitarem os atrativos – Museu de Cera, Vale dos Dinossauros, Maravilhas do Mundo, Dreams ice bar (bar de gelo) e Super Carros – receberão laços cor de rosa em alusão ao mês de combate ao Câncer de Mama.
“Queremos alertar as mulheres sobre a importância de prevenir essa doença. Em muitos casos ela pode matar”, disse a gerente do Complexo, Paula Haito.
Somente no Brasil, são registrados quase 60 mil novos casos por ano. Desses, cerca de 15 mil pessoas morrem. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca).
“Essa é uma causa muito nobre para nós. Quase metade dos nossos colabores são mulheres. E uma delas, teve câncer de mama”, justificou Paula.
Autoestima
Ivete Sehn trabalha no “Foz do Iguaçu Park Show” há três anos. Há dois, quando tinha 36 anos, num exame de rotina, descobriu o câncer de mama. “Fiquei muito assustada na hora, mas encontrei forças no trabalho para fazer o tratamento. Meu médico disse que eu precisava tratar o câncer, mas cuidar do psicológico”, contou.
Foi o que ela fez. Não deixou de trabalhar. As quimioterapias eram feitas nos dias de folga. “No trabalho eu tinha apoio e ocupava minha mente”.
Segundo Ivete foram sete meses de tratamento, o mais difícil para ela foi a perda do cabelo. “Treze dias depois da primeira quimioterapia, meu cabelo caiu. Não conseguia me olhar no espelho ou usar lenço, optei pela peruca”, disse. “Muitos turistas até perguntavam qual shampoo eu usava para ter um cabelo tão lindo. Eu dizia que era chapinha. Não queria piedade de ninguém”.
Mesmo livre da doença, Ivete mantém os exames de rotina. “Um paciente oncológico é sempre um paciente oncológico”. E fez um alerta: “Se eu não tivesse descoberto no início, talvez não estaria aqui”.
O Ministério da Saúde recomenda o exame clínico anual das mamas a partir dos 40 anos de idade, e um exame mamográfico a cada dois anos para mulheres de 50 a 69 anos.