Todos os anos, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, oferta vários cursos de idiomas gratuitos para a comunidade de Foz do Iguaçu e Região Trinacional. Para fortalecer ainda mais essas ações, a Universidade instituiu o “Programa Permanente de Línguas para a comunidade: ensino e formação para integração”, um novo espaço de diálogo e fortalecimento na área de línguas.
O programa tem o objetivo de valorizar os diversos idiomas falados na Unila, além de criar um calendário anual de inscrições nos cursos. “O Programa de Línguas fundamenta e reforça a missão e os pilares da Unila – plurilinguismo, interculturalidade e integração. Ele também fortalece a importância do aprendizado dos diversos idiomas, que vão além do português e do espanhol e estão presentes por meio dos estudantes. Como trabalhamos o ensino da língua a partir da cultura do outro, o Programa trabalha também com questões de cidadania, empatia e respeito à diversidade cultural”, contextualiza a coordenadora do Programa Permanente de Línguas, Jorgelina Tallei.
Três eixos de trabalho compõem o Programa: oferta de cursos de línguas para a comunidade; criação de campo de estágios para discentes de licenciatura em Letras da Unila; e formação de professores de escolas municipais em projetos como Formação e Pedagogia Intercultural, que visam valorizar as diferenças e criar estratégias interculturais para o trabalho com estudantes estrangeiros nas escolas.
Programas na Unila
Além do Programa Permanente de Línguas, outros programas – em áreas como Música e Meio Ambiente – estão em fase de criação, com a proposta de articular os projetos de extensão e reforçar o caráter mais permanente de suas ações, em diálogo com a comunidade. Segundo a pró-reitora de Extensão da Unila, Maria Eta Vieira, essa articulação fortalece os projetos em aspectos como captação de verbas e melhorias das condições de trabalho.
“São meios para fazer uma atuação mais efetiva na comunidade de Foz do Iguaçu e região. A formação dos programas também contribui para trabalhar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, e a curricularização das atividades de extensão, que envolvem maior comprometimento dos estudantes com a relação transformadora na comunidade”, destaca.