Os resultados foram bastante expressivos nestes 57 dias de operação: 36 prisões em flagrante, sendo três menores de idade; apreensões de aproximadamente 1.525 Kg de maconha; 3 kg de cocaína, 68,3 kg de haxixe, 1 arma, 1 carregador e 149 munições; 426.700 maços de cigarros, 173.694 unidades de medicamentos e anabolizantes; e aproximadamente R$ 20,9 milhões em mercadorias apreendidas. Além disto, foram retidos 162 veículos, (66 ônibus, 93 veículos de passeio e 3 caminhões).
A Receita Federal destaca o valor total de mercadorias apreendidas de aproximadamente R$ 20,9 milhões, que representa um aumento de 53% quando comparado com o valor apreendido em período semelhante da Operação no segundo semestre de 2017, (R$ 13,6 milhões). Essas mercadorias foram retidas por ocasião da fiscalização de veículos de transporte de passageiros e veículos de passeio por estarem acima da cota de isenção ou por terem indício de destinação comercial.
Também merece relevância especial a quantidade de ônibus apreendidos que aumentou 247% com relação à fase anterior da operação. Este aumento se deve a ações conjuntas entre a Receita e os demais órgãos de segurança que apreenderam grande quantidade deste tipo de veículo. Devido à dificuldade gerada pela Operação Muralha, formaram-se alguns comboios que tentaram utilizar desta artimanha para dificultar a fiscalização, porém não obtiveram êxito.
Além disto, as apreensões de maconha tiveram um importante aumento de 308% em relação à fase anterior, totalizando 1,5 tonelada. Já os medicamentos e anabolizantes se mantiveram um alto patamar de apreensões com aproximadamente 175 mil unidades.
No dia 25 de junho, conforme já estava previsto, foi realizada a retirada da barreira fixa. Houve essa mudança de estratégia operacional devido à necessidade de intensificação das fiscalizações nas estradas secundárias e em outros pontos da rodovia BR-277.
Portanto, os trabalhos realizados pela Receita Federal continuam por meio de outros formatos, o de equipes volantes e barreiras móveis atuando por toda a região, utilizando-se de ferramentas e tecnologias disponíveis, tais como cães de faro e scanners, sempre visando o fortalecimento do comércio exterior e a proteção da sociedade.