O Mercado Municipal de Foz do Iguaçu, em construção na área da antiga Cobal, na Vila A, deve ser entregue à população até junho de 2019, no mês de aniversário da cidade. A previsão é do diretor-geral brasileiro de Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna, que visitou o canteiro de obras na manhã desta quinta-feira, 15, acompanhado do prefeito de Foz, Chico Brasileiro, e do diretor de Coordenação da binacional, Newton Kaminski.
“Essa é a nossa meta. Já estamos trabalhando na primeira etapa da obra, na parte de infraestrutura, e em seguida vamos lançar a segunda (e última) fase, contemplando a questão dos boxes, do estacionamento e outras melhorias. Queremos inaugurar em junho do ano que vem”, reforçou o diretor-geral.
A construção é uma parceria da Itaipu com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e prefeitura, com investimentos estimados de R$ 13 milhões. De acordo com Vianna, o empreendimento trará uma série de benefícios para a cidade, com repercussão na economia local. A expectativa é a criação de 500 postos de trabalho.
“O mercado vai ser uma opção de lazer para o morador de Foz do Iguaçu e um novo atrativo turístico para os visitantes. Teremos aqui restaurantes, lojas de artesanato, granjeiros, açougue, venda de produtos orgânicos. Enfim, será um mercado municipal completo”, afirmou.
Para o prefeito Chico Brasileiro, o empreendimento representa “um grande presente que Itaipu está ofertando para a cidade”. “É um presente para Foz e para o futuro da cidade, tendo em vista que o mercado é uma peça imprescindível para o seu desenvolvimento”, disse. “A família iguaçuense vai ganhar um espaço de convivência e o turista, aqui, poderá viver a cidade, interagindo com os moradores, com a gastronomia e com a cultura local”, completou.
O diretor de Coordenação, Newton Kaminski, antecipou que o edital para a segunda fase da obra deve ser lançado já no mês de abril. Até dezembro também deverão ser licitados os espaços comerciais. “Queremos que os concessionários possam ter tempo de se planejar. Quando estivermos na fase final de acabamento, com arborização e paisagismo, iluminação e o próprio estacionamento, os concessionários já poderão montar as suas estruturas”, afirmou.
Mais sobre a obra
A primeira fase das obras do Mercado Municipal tem duração de quatro meses e contempla a recuperação de toda a estrutura atual do prédio, com a substituição de calhas, esquadrias e armações metálicas, além da troca do telhado e paredes laterais por revestimento termoacústico – composto por chapas de alumínio e isopor.
A licitação para a segunda fase das obras ocorrerá simultaneamente à execução da primeira fase. Na etapa final será feita a instalação dos equipamentos internos (boxes e escritórios), infraestrutura hidráulica e elétrica e condicionamento de ar. Todo o investimento será bancado por Itaipu, que também é dona do terreno e do galpão. O espaço passará de 2.880 metros quadrados para 3.750 metros quadrados.
O projeto executivo, elaborado pelo PTI, prevê a instalação de 70 boxes moduláveis para atender cerca de 50 empreendimentos, incluindo hortifrutigranjeiros, açougue, peixaria, laticínios e frios, empório, bebidas, mercearia, quiosques e restaurante. Alguns empreendimentos, como restaurantes, poderão ocupar mais de um boxe – cada um terá de 14 a 50 metros quadrados.
Serão construídos ainda estacionamentos e rampas de acesso, para facilitar o fluxo de veículos e pedestres. O estacionamento terá 163 vagas para veículos, além de vagas para motocicletas e bicicletário.
Outra preocupação é dotar o prédio de soluções ambientalmente corretas, como aproveitamento da água de chuva e iluminação natural. No futuro, parte da energia poderá ser gerada por painéis fotovoltaicos.
Ciclovia na Tancredo Neves
A obra do Mercado Municipal não foi o único assunto da coletiva desta quinta-feira. A Diretoria de Coordenação anunciou a construção de uma ciclovia na Avenida Tancredo Neves, no trecho entre a Barreira de Controle de Itaipu Binacional e o trevo de acesso à subestação de Furnas, no cruzamento com a Avenida Tarquínio Joslin dos Santos.
Nesta primeira fase, a obra terá 1.700 metros de extensão e contará também com calçada (hoje inexistente na maior parte do percurso), iluminação com lâmpadas de LED e estrutura de drenagem da água da chuva. A empresa responsável pela obra já foi contratada e tem prazo de um ano para concluir o trabalho.
A ciclovia será construída na face oeste da via, ou seja, à direita do ciclista que sai de Itaipu em direção ao centro da cidade. Nas próximas etapas, a intenção de Itaipu é levar a ciclovia até o final da Tancredo Neves.
Por causa da movimentação de máquinas e trabalhadores no trecho, a Divisão de Infraestrutura e Manutenção da Itaipu pede aos motoristas que trafegam pela via que redobrem os cuidados, respeite os limites de velocidade e fiquem atentos à sinalização. O canteiro de obras será montado ao lado do Ecomuseu.