Ele usou um eufemismo de linguagem para justificar a sua saída do PT. "O que me leva a pedir desfiliação partidária é a impossibilidade de conciliar as minhas responsabilidades familiares, profissionais e sociais com as atividades político-partidárias. Esses afazeres, no momento, me impedem de atuar, de forma dedicada e com a energia necessária, na definição dos rumos do partido em nossa cidade. Apesar disso, pretendo continuar contribuindo para o futuro de Foz do Iguaçu como cidadão, profissional e representante das instituições da sociedade civil das quais participo", afirmou.
A relação de Piolla com o PT iguaçuense durou pouco mais de três anos. Ele se filiou ao partido em 2011, sonhando ser candidato a prefeito. Ex-pedetista, ele chegou a ser escolhido candidato à sucessão do ex-prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PDT), mas foi preterido pelos petistas, que preferiram apoiar a candidatura de Chico Brasileiro (ex-PC do B, atualmente deputado estadual pelo PSD).
Sobre o futuro, Piolla diz que não pretende se filiar a nenhum partido imediatamente. Afirma que não tem tempo para a política e que vai se dedicar ao seu trabalho na Assessoria de Comunicação Social da Itaipu, à Gestão Integrada do Turismo e aos projetos de duplicação da Rodovia das Cataratas e da nova pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Iguaçu, dentre outras ações que coordena. Na próxima semana, ele toma posse como secretário-geral do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Codefoz.