O projeto de duplicação da BR-469, a Rodovia das Cataratas, só depende agora de liberação da licença ambiental, antes de finalmente ser entregue ao Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT). O projeto foi encaminhado à análise do Instituto Ambiental do Paraná na última segunda-feira, 06. O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz) vai promover uma reunião ainda este mês, para apresentar o projeto à comunidade.
“O licenciamento ambiental é condição sine qua non para o DNIT receber o projeto e incluí-lo entre suas obras prioritárias”, afirma o superintendente de Comunicação Social de Itaipu, presidente do Fundo Iguaçu e também secretário do Codefoz, Gilmar Piolla. A expectativa dele é que as obras sejam incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) de 2016. O projeto foi desenvolvido pelo Iguassu Convention& Visitors Bureau, com apoio da Itaipu Binacional e do Fundo Iguaçu.
Duplicação – O DNIT receberá os projetos básicos e de engenharia, assim como os estudos de impacto e o licenciamento ambiental. Pelo projeto, a rodovia será alargada nos dois lados, no trecho de 8,8 km entre o trevo de acesso à Argentina e os portões do Parque Nacional do Iguaçu, o que permitirá o aproveitamento da faixa de domínio do DNIT. As obras incluem a construção de avenidas marginais em boa parte do trecho.
O projeto prevê também ciclovias dos dois lados da pista, duas passarelas de pedestres, cinco retornos em nível com faixas extras de desaceleração e aceleração, um viaduto no acesso ao aeroporto, duas trincheiras, ponte elevada no rio Tamanduá e uma rotatória nas proximidades da entrada do Parque Nacional do Iguaçu. O custo previsto para todas as obras é de R$ 98 milhões.
A principal preocupação do projeto foi com a segurança dos usuários da rodovia e dos pedestres. A implantação das ciclovias permitirá que este tipo de transporte seja feito também de forma segura entre o Parque Nacional do Iguaçu e a Avenida das Cataratas. O projeto de revitalização da Avenida das Cataratas prevê a construção de ciclovias em todo o percurso, desde a Avenida Jorge Schimmelpfeng até o trevo de acesso à Argentina, interligando-as com as ciclovias da BR-469.