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Torcida da Ponte Preta marca presença em jogo do Brasileirão Feminino

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As arquibancadas do Estádio Pedro Basso, na Vila Yolanda, não estavam tomadas na noite de quarta-feira (26) somente por torcedores do Foz Cataratas/Coritiba. Havia um pequeno grupo de quatro pessoas torcendo pela adversária das Poderosas do Foz, a Ponte Preta.

Fundada em Campinas, em 11 de agosto de 1900, a Ponte Preta é considerada o clube de futebol mais antigo do Brasil em atividade. Tantos anos de história não foram suficientes para contar com uma torcida numerosa, com exceção da região de Campinas e cidades próximas no Estado de São Paulo. Por isso quando a reportagem do Clickfoz encontrou o professor Noraldino Nascimento, quis logo entrevistá-lo para registrar o momento.

Noraldino (de boné) levou a família para torcer pela Ponte Preta. Foto: Garon Piceli/Clickfoz

Noraldino morou por cinco anos em Campinas no final da década de 1970, começo dos anos 1980 e adotou a “Macaca”, como é conhecida a mascote da Ponte, como time do coração. Perdeu as contas de quantos jogos acompanhou no Estádio Moisés Lucarelli, casa do time alvinegro. Inclusive os clássicos contra o Guarani, maior rival da Ponte.

“Eu ia a muitos jogos, seja em Campinas ou Curitiba que era mais perto também. Mesmo quando voltei a Foz do Iguaçu segui acompanhando a Ponte”, conta com orgulho.

Entre os jogos mais memoráveis da lembrança de seu Noraldino, está a final do Campeonato Paulista de 1977, contra o Corinthians. Naquela ocasião, o título escapou por pouco, algo que pode ser diferente em 2017, 40 anos depois, em que o clube volta a decidir o título contra o rival corintiano.

Através das redes sociais, Noraldino encontrou outros torcedores pontepretanos em Foz do Iguaçu, inclusive professores assim como ele. Para o jogo do Brasileirão Feminino, tratou logo de levar o irmão, a cunhada e a sobrinha para o estádio. Mas toda a torcida não foi suficiente para evitar a derrota da equipe paulista por 2 a 1. No momento do gol de Renata no segundo tempo, em que diminuía o placar e dava esperanças para as visitantes, a festa foi grande, embora feita por poucos torcedores.

O resultado final da partida pouco importou, o que valeu foi a presença no estádio para assistir à Ponte Preta. “Quando fiquei sabendo que o Foz jogaria contra a Ponte no futebol feminino, comecei me preparar para ir”, lembra Noraldino. Afinal de contas, conforme dizia uma frase na parte de trás de uma das camisas da torcida pontepretana: “paixão não se explica, apenas se sente”.

Conheça a Victória, mascote do Foz Cataratas Coritiba

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