Na tarde de quarta-feira (29), o Ministério da Saúde da Argentina divulgou que o número de vítimas fatais da gripe suína (Influenza A – H1N1) no país já chegou a 230 pessoas. A Argentina é o segundo país do mundo em número de mortos pelo novo vírus, perdendo apenas para os Estados Unidos.
A demora para atualizar os dados referentes à pandemia – tanto de confirmações de novos casos como de óbitos é uma recomendação da Organização da Saúde (OMS). Tanto que o último boletim oficial divulgado pelo Ministério, data de 14/07, quando o número de mortos era 137.
Aulas – Das 23 províncias da Argentina, apenas oito retomaram as aulas na última segunda-feira (27). O governo argentino recomendou a prorrogação das férias nesse momento de maior fragilidade – pelo número de casos e pelas condições climáticas que favorecem o agravamento de problemas respiratórios.
Na capital do país, Buenos Aires, aonde concentra a maior parte dos casos, foi decretado estado de emergência sanitária e atividades como apresentações artísticas que resultem em aglomerações estão suspensas.
Fronteira do BR com ARG e PY – apesar do número crescente de pessoas infectadas pelo vírus H1N1 na Argentina, em Misiones, província argentina que faz fronteira com a cidade de Foz do Iguaçu (Brasil), o governo argentino confirma três mortes. Segundo o jornal paraguaio ABC, o diretor de Vigilância Sanitária do Paraguai, Iván Allende, confirmou que até o dia 27/07 (segunda-feira), foram registradas 14 mortes pelo vírus da nova gripe no Paraguai. Em Ciudad Del Este e Presidente Franco, cidades paraguaias fronteiriças com Foz do Iguaçu, o movimento nos hospitais é intenso com internamentos na sua maioria, de pacientes com problemas respiratórios. Na manhã desta quarta-feira (29) faleceu mais um bebê supostamente vítima da nova gripe em Ciudad Del Leste.
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