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Um olhar sensível percorre as imagens

O obturador abre e volta ao seu estado inicial, o filme é queimado pela luz em uma velocidade incrível. A respiração do fotógrafo é quase nula, já as batidas no coração são em ritmo acelerado.

Capturar uma imagem utilizando uma câmera fotográfica é realmente a paixão de muitos, mas há aqueles que se dedicam exclusivamente, e vêem na fotografia a verdadeira profissão. Sem mais delongas, vamos direto ao ponto, contar a história de grandes profissionais, amantes da imagem, de Foz do Iguaçu.
 
“Meu pai tinha uma Olympus 35, e sempre quis pegar para tirar foto”, revelou o fotógrafo da Itaipu Binacional, Alexandre Marchetti. “Mas com seis anos de idade ganhei uma tira-teima Kodak, foi o melhor presente que poderia receber”. Marchetti contou esta pequena história quando foi indagado sobre como iniciou no mundo fotográfico. Após esse acontecimento, apaixonado pela imagem, em seu primeiro intercâmbio para a Austrália, Marchetti começou a ter aulas de revelação e ampliação de fotos, foi onde viu que poderia ganhar a vida unindo a paixão à profissão. Em 1991 voltou para o Brasil e começou a jornada por uma bolsa de estudos nos Estados Unidos, enfim embarcou para Marywood College na Pensilvânia, onde concluiu o bacharelado em Artes Plásticas com especialização em Design em ênfase e fotografia.
 
Foto: Arquivo pessoal
Marchetti: "É preciso ter uma boa visão, ótima organização, porém a hora de registrar é crucial"

Alexandre Marchetti fez fotojornalismo para Folha, colaborou com agências de modelo de São Paulo e de Curitiba, reportagens para a Capricho, Manequim, Viagem e Turismo, ensaios para a Sexy e Vip além de revistas na França, Espanha e Inglaterra.

“A percepção da imagem é o que diferencia cada fotógrafo. Quando faço uma cobertura jornalística de um evento importante, observo depois a foto de cada profissional. E é interessante ver os vários ângulos obtidos”, diz o fotógrafo correspondente da Gazeta do Povo em Foz do Iguaçu, Christian Rizzi.
 
Rizzi nasceu em La Plata, na Argentina, mas se considera iguaçuense. Se formou na Universidade Estadual de Ponta Grossa em 1995. “Carreira de jornalista profissional iniciante é assim, faz de tudo, ainda mais em jornal pequeno e de interior”, porém o que mais lhe interessou foi a fotojornalismo e há 13 anos estampa as capas e folhas de jornais com sua personalidade.
 
 
Seguindo os passos do pai, Enzo Rizzi teve sua primeira foto publicada aos 7 anos de idade.

Nas fotos de Andress Ribeiro a emoção parece que se materializa, são capturas de sentimentos. Ele conta que “sempre gostou de sair fotografando por aí, mas foi na faculdade que meu interesse aumentou. Foi na faculdade também que tive acesso há explicações, livros e equipamento profissional”, revela.

A partir daí Andress Ribeiro vem se especializando em fotografia de casamento. “Sou apaixonado por fotografia de casais, casamentos e crianças. Mas entendo pouco de fotografia de jóias, por exemplo. O que define o ‘bom’ fotografo é buscar a cada dia se especializar, ler, estudar, ter um bom relacionamento com o cliente e as pessoas que acompanham o trabalho. Estar antenado com a tecnologia também é importante”, diz.
 
 
Andress: "O bom fotógrafo busca sempre se especializar"

Andress Ribeiro recomenda:
Emin Kyliyev 
Jeff Acought 
Ben Chrisman 

Ainda batemos um papo com o fotógrafo Nilton Rolin, que já trabalhou na prefeitura, jornal O Nosso Tempo, O Estado do Paraná, sucursal da Gazeta do Povo, Folha de Londrina e também já teve suas fotos estampadas em veículos de comunicação de circulação nacional. Confira: 

 

 

 

 
 

Nota da edição – A notícia comoveu esta redação na manhã de sexta (08). O fotógrafo, Ney de Souza, estava internando na UTI do hospital Nossa Senhora da Salete de Cascavel desde o dia 31 de dezembro. O irmão do jornalista João Adelino de Souza, faleceu no começo do dia. Prestamos nossa homenagem especial a este homem que compartilhou de sua vida boas fotos.