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Libertado Fidel Zavala fala sobre corrupção

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Pouco se comenta na imprensa brasileira, porém nos jornais paraguaios e latino-americanos o sequestro do pecuarista Fidel Zavala, 45 anos, já é manchete há três meses. Levado pela guerrilha Exército Popular Paraguaio (EPP) Fidel ficou confinado e submetido a torturas psicológicas.

Foto: AFP
Fidel Zavala foi libertado no último domingo (17)

O sinistro tomou tamanha proporção que o governo paraguaio comprou da Colômbia 450 fuzis de origem israelense que devem ficar à disposição da polícia para operações.

Nesta segunda-feira (18) a Polícia Nacional (PN) divulgou as ações que estavam sendo realizadas para a libertação de Fidel, que aconteceu no domingo (17). Segundo a PN as ações foram concentradas nos departamentos de Concepción e San Pedro, região norte do país, onde a guerrilha desenvolvia suas atividades. Entre os supostos guerrilheiros detidos hoje está uma funcionária do Ministério da Agricultura e Pecuária

O governo paraguaio disponibilizou US$500 mil como recompensa para informações que conduzam ao paradeiro das 15 pessoas contra as quais o Ministério Público emitiu ordem de prisão. 
 
Corrupção – Em entrevista coletiva concedida na tarde de segunda-feira Zevala comentou que o país precisa mudar de rumo. “É preciso recuperar os valores, deixar os políticos baratos. Isso prejudica o país, temos senadores que nunca apresentaram um projeto. Precisamos de mudança de uma vez por todas. Ajudamos que este barco chegue ao seu destino”, disse emocionado à imprensa paraguaia.
 
EPP – São nove os capturados por suposto vínculo com o Exército Popular Paraguaio. Segundo última nota da Polícia Nacional, os agentes continuam nesta quarta-feira (20) com atividades na zona norte do país para esclarecer o caso do sequestro. A guerrilha é formada principalmente por campesinos que trabalham na atividade agrícola. A PN aumentou a segurança das barreiras alfandegárias afim de controlar a atividade do EPP, que também é acusado de ser responsável pelo ataque e incêndio de um pequeno posto policial e de outro militar, além de ter sequestrado outro fazendeiro.
 
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