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Moradores do Jardim São Paulo em Foz do Iguaçu cobram maior participação dos vereadores no bairro

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Os moradores do Jardim São Paulo receberam, na terça-feira (13), a terceira reunião da Câmara Itinerante realizada neste ano. A sessão aconteceu no Barracão Comunitário da Paróquia Anunciação do Senhor e contou com a presença do presidente da Casa, vereador Carlos Juliano Budel (PSDB), e dos vereadores Hermógenes de Oliveira (PMDB), Edílio Dall’Agnol (PSB), Sérgio Beltrame (PMDB), Rodrigo Cabral (PSB), Edson Narizão (DEM) e Zé Carlos (PMN). 

Foto: CMFI
Camara-Itinerante-Foz-do-Iguaçu
A comunidade participou reivindicando melhorias no bairro e entre os assuntos mais discutidos estiveram a falta de atendimentos médicos, problemas com a pavimentação, meio ambiente, falta de linhas de ônibus, iluminação, limpeza urbana, entre outros.

O morador Marcelo Duarte entregou um projeto aos vereadores presentes para a revitalização de uma quadra de vôlei no bairro. Ari Heckler fez o pedido de pavimentação nas ruas do bairro. Segundo ele, já esteve várias vezes na prefeitura discutindo os problemas relacionados à malha viária do local, mas nunca foi atendido. “Disseram que não há verba para isso”, afirmou.

Em relação ao atendimento médico realizado no Jardim São Paulo, o morador Vanderlei de Souza afirma que não consegue consulta odontológica. “Não tem dentista no bairro, tive que ir ao Porto Meira atrás de atendimento”, reclama.

Para a presidente do Jardim São Roque, Marli Marques, o bairro que ela representa não tem iluminação pública satisfatória, tem mato crescendo para todos os lados e problemas em relação às linhas e horários de circulação de ônibus. O morador Vivaldino Valêncio acrescentou que a população está cansada de políticos que só visitam o bairro de quatro em quatro anos, na época das campanhas eleitorais. “Os vereadores também precisam fazer algo, quero a presença deles no bairro, perguntando o que os moradores precisam. Não vamos mais votar em quem só aparece para fazer campanha”, declarou.
 
Os representantes de uma escola de samba da região, a Águia Dourada, reclamaram maior atenção com o carnaval. “Estou falando em nome de 800 pessoas que trabalham direta ou indiretamente conosco. Queremos que o evento seja acrescentado ao calendário oficial, para que os problemas que temos todos os anos com recursos acabem”, afirmou a presidente da entidade, Professora Castorina da Luz.

 

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