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Festa do Colono marcou integração entre agricultores de Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu

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Produtores dos municípios de Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu participaram no domingo (25) da 5ª edição da Festa do Colono.

Na festa, os participantes também tiveram a oportunidade de comprar produtos diretamente dos agricultores, comercializados na Feira de Produtos da Agricultura Familiar, organizada por agricultores dos dois municípios. Os agricultores colocaram à venda produtos caseiros como pães, bolachas, cucas, doces, conservas e artigos de artesanato.

Para o presidente da comunidade, Valmor Rodrigues Constâncio as famílias que moram na vila aprovam com louvor a festa. “O dia do colono é aguardado todo ano com muita ansiedade pelos moradores que durante o dia todo participam em massa da festa, a data é comemorada com muita alegria”.

Foto: Christian Rizzi / AMN
A festa contou com caminhada ecológica, almoço, atividades recreativas para crianças, baile com música ao vivo e Feira de Produtos da Agricultura Familiar

Caminhada – A 5ª Caminhada na Natureza teve início às 9h30 e foi organizada pelas prefeituras de Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu, Itaipu Binacional e Programa Cultivando Água Boa com o apoio da Emater, Sindicatos Rurais, Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, AMOP, ADOP e Rede Traf em parceria com a comunidade local.

O passeio tem como objetivo propor aos colonos uma atividade física em perfeita sintonia com a natureza. No final do evento os participantes receberam certificados.

Para garantir a segurança dos atletas uma ambulância os acompanhou durante o percurso. Cinco pontos de apoio, para aferição de pressão arterial e fornecimento de água e frutas, foram montados no trajeto. A cada dois quilômetros, servidores da secretaria de Esporte de Foz carimbavam os crachás dos participantes, uma exigência do Projeto Anda Brasil, que certifica o circuito.

Dia do Colono – A data foi instituída pela lei 5.496, em 1968, para homenagear os trabalhadores rurais estrangeiros que vieram ao Brasil, no fim do século XIX, para trabalhar em sistema de "colonato" visando substituir a força dos escravos nas lavouras, com o sonho de comprar terras no país. Hoje, em toda a Região Sul do país, onde a imigração foi mais forte, a palavra "colono" ainda é usada para os trabalhadores rurais que tiram da terra seu sustento e para os seus descendentes.

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