A Classe C foi debatida durante a reunião anual da Federação das Associações Comerciais do Paraná (FACIAP) que aconteceu entre os dias 17 e 19, no evento paralelo, Papo de Negócio, a jornalista Marisa Valério intermediou um bate-papo entre Marcelo Valente, Diretor comercial da Loumar Turismo em Foz do Iguaçu e Fábio Araújo, consultor e pesquisador de mercado.
“Marcas que focavam segmentos A e B vão ter de mudar sua forma de atuação, porque os consumidores emergentes pensam e agem de forma diferente da classe média estabelecida”, indicou.
Foto: Assessoria |
Debate reuniu pesquisador da Classe C e empreendedor na área do turismo, juntos comentaram o aumento do consumo de massa no destino |
As pesquisas de Fábio indicam que o consumidor da maior classe brasileira está preparado para gastar e que é preciso investimento das empresas para capitalizar esse recurso.
Marcelo Valente disse que fez o dever de casa há alguns anos, quando enxergou o nicho de mercado formado por brasileiros da classe média, mas continua investindo diariamente em capacitação e ferramentas para melhor atender este mercado que tem crescido bem acima da média em relação a outras classes sociais.
“Antigamente a maioria de turistas em Foz do Iguaçu era de estrangeiros, nos últimos dois anos o brasileiro tem sido a maioria em Foz do Iguaçu impulsionado por esta mudança de perfil. A Classe C decidiu viajar e o destino que envolve as Cataratas do Iguaçu e Itaipu Binacional, mas acima de tudo as compras no Paraguai, chamam mais sua atenção. Se a ambição da Classe C é viajar pelo Brasil e depois para o exterior, Foz do Iguaçu é o destino que agrega os dois numa só viagem, finaliza Valente.
Com essa mudança de perfil, hotéis que antigamente atendiam sacoleiros começaram a se capacitar para atender esse público que busca uma hotelaria de R$ 51 a R$ 100, segmento hoteleiro que mais cresceu nos últimos 3 anos, segundo o Sindicato de Hotéis de Foz do Iguaçu.