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Unioeste faz convênio com Biblioteca Nacional

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O Campus de Marechal Cândido Rondon da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e a Fundação Biblioteca Nacional (FBN), órgão vinculado ao Ministério da Cultura, com sede no Rio de Janeiro, firmaram convênio de cooperação para preservação da memória histórica. O acordo possibilitará estágios e treinamentos em serviços técnicos de microfilmagem e digitalização de microfilmes para servidores, agentes universitários e docentes. Além disso, permitirá a capacitação em organização e preparo de documentos, com uso de microfilmes.

Para o professor Davi Félix Schreiner, diretor-geral do campus, a parceria estabelece o intercâmbio da Unioeste com uma das principais instituições de preservação documental e de memória histórica do País. “O órgão assessorará a formação profissional de agentes universitários, docentes e pesquisadores que realizarão serviços de microfilmagem e digitalização”.

Além da conversão de documentos para o suporte em microfilmes e em meio digital, a universidade terá condições de preservar e mostrar esta memória e patrimônio documental para a sociedade e às gerações futuras. Um documento em microfilme, além de garantir autenticidade e preservar a originalidade, tem durabilidade de pelo menos 150 anos.

Estruturações – A Unioeste está estruturando o Laboratório de Microfilmagem e Digitalização de Documentos, que conta com equipamentos importados, concedidos pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep): microfilmadora híbrida com scanner colorido (até A0), microfilmadora planetária (A4/A3), duplicadora de microfilmes, densitômetro, bancada de inspeção, processadora de microfilmes, e leitora de digitalizadora de microfilmes. Além disto, o Laboratório também dispõe de três mesas de higienização, três impressoras plotter (água e jato de tinta, tinta e solvente e recortadora) e uma refiladora.

Com este laboratório, a Unioeste passará a ser uma referência estadual, nacional e internacional em matéria de preservação documental. Para Davi, “estes serviços de microfilmagem e digitalização serão essenciais para novos projetos relacionados ao patrimônio cultural, à pesquisa e à verticalização do ensino”.

Ele aponta ainda que em um segundo momento, após a capacitação profissional e a obtenção do registro junto ao Ministério da Justiça, “a Universidade terá condições de realizar serviços internos e externos em microfilmagem e digitalização, assumindo seu compromisso com a preservação documental e fomentando o ensino, a pesquisa e a extensão universitária”.

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