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Projeto Carnívoros do Iguaçu recebe prêmio ambiental

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O Parque Nacional do Iguaçu conquistou o 18º Prêmio Expressão de Ecologia na categoria Conservação da Vida Silvestre, com o Projeto Carnívoros do Iguaçu. Criado na sequência da Conferência da ONU para o Meio Ambiente, a Rio 92, o Prêmio Expressão registra a trajetória da consciência ambiental empresarial da região Sul e é o maior mapa da evolução das empresas em direção à sustentabilidade nesse período. Certificado pelo Ministério do Meio Ambiente como a maior premiação ambiental do Sul, o Prêmio Expressão de Ecologia contabiliza 1.674 cases inscritos nesses 18 anos.

 

A edição de 2010 contou com a participação de 153 cases e seu rigoroso corpo de jurados é composto por biólogos, engenheiros florestais, consultores e doutores na área ambiental, profissionais de entidades e ONGs dos três estados do Sul.

Foto: Assessoria
Criado em outubro de 2008 o atual projeto Carnívoros do Iguaçu visa o estudo populacional das onças-pintadas no Parque Nacional do Iguaçu e seu entorno

 

 

Os cases vencedores, além de serem destacados no Anuário Expressão de Sustentabilidade, que circulará em junho, receberão o troféu Onda Verde no Fórum de Gestão Sustentável, que acontecerá em julho. Mais detalhes sobre o prêmio estão no endereço: http://www.expressao.com.br/ecologia/conteudos/cases2010.

 

Sobre o Projeto Carnívoros do Iguaçu – Criado em outubro de 2008 o atual projeto Carnívoros do Iguaçu visa o estudo populacional das onças-pintadas no Parque Nacional do Iguaçu e seu entorno. Trata-se de um estudo detalhado do status de conservação in situ da população de onças-pintadas (Panthera onca) na região oeste do Paraná, abordando questões de ecologia, biologia e genética das espécies, a educação ambiental, a conservação da paisagem do entorno do parque e a intermediação de conflitos entre populações residentes no entorno e ataques de onças a rebanhos domésticos. O projeto é executado por quatro funcionários, sendo dois técnicos de nível superior e dois assistentes de campo, além da consultaria e apoio científico de profissionais com grande experiência na área.

 

Dados sobre a espécie estão sendo obtidos com o uso de armadilhas fotográficas, monitoramento por rádio-colar de espécimes capturados, acompanhamento dos casos de predação e pela coleta de amostras de fezes para análises de dieta e genética. A primeira estimativa populacional da espécie realizada com 72 armadilhas fotográficas mostrou dados preocupantes com 0,29 onças por 100 Km² ou 6 a 12 indivíduos para o parque inteiro. Dessa forma, o estudo da população de onça-pintada, tal como previsto, gera informações valiosas para as estratégias de manejo da unidade, bem como para a proteção da última população viável de onças do sul do país.

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