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Em Foz do Iguaçu, combate a dengue ganha 37 novos agentes

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O combate a dengue no município ganha, a partir de segunda-feira (11), 37 novos agentes de endemias. Para habilitar o grupo na aplicação do inseticida em áreas infestadas, os novos contratados passam por um treinamento durante toda esta semana. Na segunda-feira (5), no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) foi ministrada uma palestra sobre saúde do trabalhador. Os novos agentes também fizeram exame de sangue para detecção de contaminação, o que deve servir de comparativo para os próximos dois meses, período do contrato do grupo, especialmente para o extermínio do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

A palestra sobre Saúde do Trabalhador teve como tema especial o uso do equipamento de aplicação do veneno, o que pode descartar a possibilidade de contaminação por produto tóxico. Segundo a enfermeira da 9ª Regional de Saúde, Marilene Aparecida Kadeski, “o uso do equipamento e observação das indicações são fundamentais para o trabalho”, disse. Na palestra foram indicados os cuidados a serem tomados na hora da aplicação.

Atualmente o índice de infestação pelo mosquito da dengue é grande na cidade, o que requer o monitoramento e aplicação de inseticida diariamente, seja pelos carros com o fumacê ou por agentes de endemias com equipamento de uso costal que permite a aplicação mais direta.

Também foram apresentadas informações sobre o mosquito e a dengue. Durante esta semana todos vão receber um equipamento individual e orientados sobre a limpeza e cuidados; e um treinamento para aplicação do inseticida sobre as condições favoráveis em relação ao meio ambiente (vento, direção), quantidade e velocidade, além do manuseio do equipamento, do inseticida.

Segundo as estatísticas divulgadas na segunda-feira (5), Foz do Iguaçu já contabiliza 3.500 notificações que estão sendo investigadas. Destas, 947 foram confirmadas e 531 negativadas. O município, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, está entre os municípios com maior número de casos no Estado, daí a preocupação das autoridades da Saúde para com o combate. “É importante a participação da população que deve atuar diuturnamente eliminando focos do mosquito, que se prolifera basicamente na água parada”, lembra Jean Rios.

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