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Empresário é preso caçando no Parque Nacional do Iguaçu

O Setor de Proteção do Parque Nacional do Iguaçu conseguiu prender antes do feriado, na quarta-feira (20), um conhecido empresário e seu funcionário, com armamentos e petrechos para a caça de animais silvestres no interior da unidade. Trata-se de Rodiney Alamini, ex-presidente da ACIFI – Associação Comercial Industrial de Foz do Iguaçu e ex-secretário de Planejamento do município. O outro autuado é Adriano Rodrigues Borges, funcionário da fazenda do empresário, situada nas vizinhanças do Parque.

A prisão foi feita por policiais ambientais numa picada de seis quilômetros adentrando o Parque, na região do Rio Apepu. Eles estavam cevando a área com milho e sal para atrair os animais. Ao longo da picada havia vários giraus onde os caçadores ficariam em espera para abater as presas.

Com eles foram encontradas uma espingarda calibre 12 semi-automática e um rifle calibre 22, ambas importadas e de alto poder de fogo. Também foram apreendidas munições e outros equipamentos de caça. Os dois foram levados até a sede da Polícia Federal, assim como o armamento e autuados nas leis de crimes ambientais. O empresário foi multado em R$ 10 mil e o funcionário em R$ 5 mil.
 
As prisões fazem parte da “Operação Colono 1”, organizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e que conta com a parceria de outras instituições, entre elas a Força Nacional, a  Polícia Federal e a Polícia Ambiental do Paraná. Os objetivos das várias operações planejadas durante o ano é o combate a ilícitos ambientais, entre eles, a caça, a pesca e a retirada de palmito no Parque Nacional do Iguaçu.  A “Operação Colono 1” visa principalmente a caça na região da antiga estrada do Colono e estrada velha de Guarapuava.