Na última semana, a secretária de Gestão de Pessoas e Políticas de Recursos Humanos Elenice Nurnberg e a diretora-superintendente do Fozprev Rejani Kruczewski, estiveram reunidas com técnicos do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE), para esclarecer melhor a determinação do TCE, de cancelamento de contratações e benefícios oriundos da apresentação do diploma da Vizivali. “Fomos conversar com os técnicos pra tentar buscar uma solução conjunta para essa situação que está afligindo muitos servidores”, explicou Elenice.
Segundo a secretária, somente representantes da administração pública de Foz foram até o TCE, em Curitiba, para buscar alternativa à demissão e retirada de benefícios. Diante da iniciativa da prefeitura, os técnicos solicitaram que seja encaminhado um documento com toda argumentação apresentada durante a reunião. “A lei é muito fria, mas quando a gente se depara com o caso concreto, vê o quanto isso vai afetar a vida das pessoas que agiram de boa fé, a situação muda”, disse a secretária que está otimista com relação à possibilidade de haver uma mudança na determinação do TCE.
De acordo com a relação emitida pelo TCE, o número inicial de servidores atingidos pela determinação era de 645. Avaliando a lista, o Departamento de Recursos Humanos verificou que a relação foi feita com base nos decretos de concessão de ascensão funcional, que inclui graduados pela Vizivali e outras instituições de ensino superior. Ou seja, muitos dos servidores cujos nomes figuram na lista do TCE não cursaram a Vizivali, portanto não podem ter seu benefício ou contratação revertidos.
$(function(){
// esconde o conteúdo de “saiba mais” que fica no rodape da pagina
$(‘div#contentcolumn .relacionada’).hide();
// armazena o conteudo da div
var contentDivSaibaMais = $(‘div#contentcolumn .relacionada’).html();
$(‘div#contentcolumn .new-div-relacionada’).html(contentDivSaibaMais);
});
Muitos dos servidores formados pela Vizivali atuam na educação e nesse caso há a possibilidade de esses profissionais frequentarem um curso complementar para convalidação de seus diplomas, sem perda do atual status funcional. “Enquanto outros gritam, protestam e mostram cartazes, mas não vão em busca de uma solução, nós estamos tentando uma alternativa séria não só para os professores, mas também para outros funcionários de outras áreas, que estão na mesma situação”, concluiu o prefeito.
Em todo estado estima-se que 30 mil servidores públicos tenham cursado a Vizivali e encontram-se na mesma situação.