Foto: CMFI |
Jorge Yamakoshi, presidente da Fundação Municipal de Saúde, explana na tribuna e responde a questionamentos |
Depois de um longo período em que a saúde pública de Foz do Iguaçu, especialmente o funcionamento do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, foi tema de discussão nas sessões parlamentares, o Diretor- Presidente da Fundação, Jorge Yamakoshi, esteve na Câmara a fim de explanar a respeito da situação da unidade.
O gestor apresentou as ações internas que o órgão tem desenvolvido, tais como: Capacitação e Integração de todos os colaboradores; melhora na alimentação dos funcionários; criação de prêmio por assiduidade; criação de 15 Comissões: Infecção Hospitalar, Padronização de Medicamentos, Verificação de óbitos, dentre outras. As ações externas também foram destacadas, como: Campanhas de conscientização da higienização das mãos nas escolas municipais; campanha de doação e captação de órgãos e a campanha do Outubro Rosa.
Yamakoshi também enfatizou as ações emergenciais que tiveram de ser tomadas após o período de transição, dentre elas: alterações na estrutura física para acabar com alagamentos e vazamentos, pavimentação em algumas áreas, bem como comprar de medicamentos e materiais.
“Com relação ao Laboratório, quero reafirmar que nos informaram, quando assumimos, que a Prefeitura não forneceria mais esse recurso para o hospital. Nós terceirizamos o laboratório porque não tínhamos dinheiro para comprar equipamentos que custavam cerca de um milhão de reais”, ressaltou o gestor. Quanto ao surto da bactéria KPC, Yamakoshi
ressaltou que isso é comum nos hospitais, mas não tiveram nenhum óbito em virtude disso.
O Diretor Técnico do Hospital Municipal, Faisal Jomaa, fez perguntas ao Vereador Nilton Bobato (PC do B) e se posicionou contrário às denúncias que o parlamentar apresentou no que tange ao Hospital Municipal. “Venho manifestar minha indignação quanto à divulgação leviana a respeito do número de óbitos, infecção por KPC”.
O Vereador Nilton Bobato respondeu aos questionamentos, enfatizando que o problema que apontou é referente à gestão da unidade de saúde e não do trabalho dos funcionários. “Quanto as denúncias que eu tenho, são oriundas de alguns funcionários do Hospital e que se a Comissão de Inquérito fosse aberta, eu apresentaria. Mas, como ela não foi, não vou expor o nome dessas pessoas sem necessidade”.
Yamakoshi replicou: “Acho imprudente perguntar qualquer coisa às pessoas e não à Diretoria do órgão. Com relação aos documentos solicitados pela Câmara, nós estamos trabalhando, fazendo o Hospital funcionar, não temos condições de colocar uma pessoa especialmente pra fazer esse levantamento”.