O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), esteve nesta segunda-feira (27) em Foz do Iguaçu, acompanhado do ministro da Justiça José Eduardo Cardoso.
Na pauta dos dois, estava o acompanhamento da Operação Ágata VII, iniciada no dia 18 de maio em toda a faixa de fronteira do Brasil (quase 17 mil Km). Foz do Iguaçu, que faz fronteira com Ciudad del Este (Paraguai) e Puerto Iguazú (Argentina) é considerada a principal cidade de fronteira do país.
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Vice-presidente Michel Temer concede entrevista coletiva em Foz do Iguaçu |
Em entrevista coletiva, tanto Michel Temer, quanto José Eduardo Cardozo fizeram uma avaliação positiva da Operação Ágata até o momento. Apesar disso, houve protestos na Ponte Internacional da Amizade, fronteira com o Paraguai, de trabalhadores que alegam estar sendo prejudicados com a fiscalização. Questionado se a operação poderá sofrer mudanças por conta destes protestos, Michel Temer afirmou que “a Operação Ágata só traz prejuízo ao contrabando e mostra que as fiscalizações estão ocorrendo conforme o planejado”. O vice-presidente disse ainda que tanto a Operação Ágata quanto a Operação Sentinela poderão ser repetidas em outros momentos, sempre que o governo federal achar necessário.
Até o momento foram apreendidos na faixa de fronteira da região Sul, entre os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, 200 m3 de material de contrabando e descaminho, 45 Kg de drogas, 20 armas, 42.517 pacotes de cigarros e 80 toneladas de pescado.
Foram revistadas mais de mil e quatrocentas pessoas, destas, 16 foram detidas. Aproximadamente 8.300 explosivos foram recolhidos para averiguação. Mais de 370 embarcações foram vistoriadas e notificadas e 102 veículos foram apreendidos, entre mais de 80 mil inspecionados. Em um dos veículos foi encontrada a quantia de 260 mil dólares.