Com a demanda em alta e as boas condições de geração – matéria-prima abundante e equipamentos em excelente estado -, o indicativo é de um fevereiro também promissor. “A vantagem da energia hídrica, além de ser limpa e renovável, é que quanto mais Itaipu produz, mais ela contribui para o desligamento das térmicas e, por consequência, para o impacto positivo da tarifa”, diz o diretor técnico executivo da Itaipu, Airton Dipp.
Além da boa produção mensal, a Itaipu também registrou no mês passado gerações diárias bem acima do normal, com uma contribuição para o sistema elétrico interligado do Brasil e do Paraguai de até 320 mil MWh. Com o fenômeno El Niño atuando de forma intensiva no Brasil, a expectativa hídrica é boa para toda a região Sul do País.
Para 2016, a meta é produzir acima dos 90 milhões de MWh, o que não acontece há dois anos. Mesmo gerando abaixo desse patamar, em 2015 a usina voltou a liderar a produção anual de energia, superando a usina chinesa de Três Gargantas.
Para garantir uma geração maior em 2016, a diretoria definiu um plano de ação que busca o aperfeiçoamento da eficiência operacional. “É um conjunto de ações que conta externamente com uma boa coordenação entre a Itaipu e seus parceiros na sua cadeia de suprimento, como a Ande (a estatal paraguaia), Furnas, Copel, Eletrobras e Operador Nacional do Sistema (ONS)”, diz o superintendente de Operação, Celso Torino.
No ranking dos melhores janeiros da história, aparece em segundo lugar o de 2012, com 8.445.855 MWh. O terceiro melhor janeiro foi registrado em 2011, com 8.390.965 MWh. A quarta posição é de janeiro de 2014, com 8.305.336 MWh. Em quinto lugar ficou janeiro de 2006, com 8.249.708 MWh.