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Fisioterapeutas iguaçuenses participam de seletiva para trabalhar nas Olimpíadas 2016

Gisele Moschen e Mayara Fronczak têm muito em comum. Além de ambas serem fisioterapeutas, o amor pela profissão e pelo conhecimento fez com que as duas, mesmo sem nunca terem se visto antes, pegassem um voo para Curitiba para participar de um curso.

Foto: Letícia Lichacovski/Clickfoz
Formada há dois anos, a fisioterapeuta, professora e educadora física Gisele aproveitará a experiência para repassar todo o conhecimento aos seus alunos

Mas, não é qualquer curso. As duas estão participando da seletiva para atuarem como voluntárias nas Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Por enquanto, já passaram por uma fase, que aconteceu no último fim de semana na capital paranaense. A próxima será realizada entre os dias 06 e 07 de setembro.

Até o fim do Curso de Capacitação e Padronização, em média 750 profissionais estarão entre os escolhidos para trabalharem durante os 10 dias da competição. A rotina, não será nada fácil. Cerca de sete horas diárias em prol dos atletas. Mas, a expectativa de participar do maior evento esportivo do planeta, já fala mais alto. “Será uma experiência muito bacana e única”, disse Moschen. “Poder fazer parte de tudo isso será fantástico. Afinal, estaremos mostrando o nosso talento profissional para o mundo inteiro”, completou Fronczak. 
 

Foto: Lauane de Melo/Clickfoz
"Já me sinto privilegiada em poder participar deste fantástico evento", disse a fisioterapeuta Mayara

 
Ao total, os dois eventos olímpicos devem reunir aproximadamente 7 mil atletas de várias partes do mundo, além de 45 mil voluntários. “Uma competição de alto nível quanto esta, faz com que a nossa profissão seja cada dia mais valorizada. Tenho certeza que muita gente estudará fisioterapia após toda esta exposição”, falou Mayara.

Apesar de toda a ansiedade, as duas já imaginam como serão os dias ao lado das estrelas do esporte mundial. “Se eu pudesse escolher, optaria por atuar em modalidades individuais como o atletismo e o ciclismo, por exemplo. Já pensou se eu atendo o Bolt”, brincou Gisele. “Não vejo a hora de poder mostrar a força da nossa profissão. Temos que aproveitar, afinal, este é um evento que não voltará tão cedo ao país. Será uma experiência para vida toda”, salientou Fronczak.

O resultado da seletiva será divulgado apenas em 2015. Até lá, as nossas meninas seguem enfrentando uma série baterias até finalmente, carimbarem o passaporte rumo ao Rio de Janeiro. “Com certeza, darei o meu melhor”, disse Mayara. “Eu quero muito colocar em meu currículo que eu atendi nas Olimpíadas”, finalizou Gisele.